Veja aqui 10 motivos para o Brasil não reeleger Jair Bolsonaro no dia 30 de outubro de 2022


Prezados leitores e apoiadores da comunidade Vítimas do INSS, como deixamos claro desde a criação deste espaço, o nosso objetivo principal aqui é denunciar o descalabro que se transformou o INSS, com significativa e inegável piora no atual governo chefiado por Jair Bolsonaro, onde quem precisa utilizar algum direito previdenciário, sente na pele o desrespeito e humilhação a que os segurados são submetidos, e compreende a dura realidade dos fatos. Reafirmamos que, nunca foi ou será, nosso propósito propagar politica partidária. Porém, não podemos nos omitir nesse momento, da grave situação que vive os brasileiros e a nossa democracia diante da possibilidade de reeleição de um governo que sistematicamente joga contra os segurados da Previdência Social e dos trabalhadores em geral, como também ataca frontalmente as instituições e o estado de direito, e em particular o poder judiciário, que bem ou mal, tem corrigido as injustiças advindas do sistema previdenciário. Queremos deixar claro que, apesar da nossa posição contraria à reeleição do presidente Jair Bolsonaro e seu governo, iremos continuar firme nas cobranças e críticas, sempre que necessário, independente do resultado das próximas eleições em 30/10/22, seja quem for o eleito. Para isso, segue abaixo alguns motivos que apresentamos para reflexão na hora de escolher o seu futuro, e dos seus filhos e netos.

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Leia abaixo 10 (Dez) motivos para o Brasil não reeleger Bolsonaro no dia 30 de outubro:

01) Foi o governo Bolsonaro quem promoveu a PEC 103/2019 que reformou para pior a Previdência Social, e causou prejuízos incalculáveis e cruéis aos segurados do INSS, tirando importantes direitos dos brasileiros. Com as mudanças, muitos jovens só conseguirão se aposentar aos 70 anos de idade ou mais;

02) Dentre os prejuízos, com as mudanças impostas pela PEC de Bolsonaro, a Reforma da Previdência acabou com novas aposentadorias por tempo de contribuição, aumentou a idade mínima para se aposentar, o auxílio-doença teve o valor diminuido com novo cálculo do RMI, aposentadoria por invalidez permanente passou a só beneficiar que tem, no mínimo 15 anos de contribuição e o valor das pensões pagas aos cônjuges passou à apenas 50% do que o segurado vivo teria direito;

03) As regras de transição foram uma verdadeira punhalada nas costas dos segurados, que tiveram seus antigos direitos criminosamente roubados daqueles que tinham menos de 33 anos de contribuição, até a data da promulgação da perversa PEC 103/2019. Ou seja, todo o planejamento de uma vida para se aposentar foi desrespeitado e arrancado há pouco tempo do segurado alcançar seu direito ao benefício;

04) Com as novas regras para as pensões, muitas viúvas irão passar dificuldades, e perderão a metade do poder aquisitivo para manter seus padrões de vida, em um momento de grande vulnerabilidade pela idade avançada, onde se costuma gastar mais com medicamentos por comodidades, plano de saúde e outras dificuldades do gênero;

05) Após a Reforma da Previdência, patrocinada pelo governo Bolsonaro, o seguro desemprego desconta dos desempregados 7,5% para o INSS, sobre cada parcela que o trabalhador tem direito a receber. Ou seja, além de desempregado, o segurado tem descontado do seu único sustento, a cobrança mensal da contribuição previdenciária, mesmo estando sem renda e vulnerável;

06) No governo Bolsonaro, milhões de segurados da Previdência Social tem passado por descaso e humilhação na busca por seus direitos, como aposentadorias, pensões, auxílio-doença, BPCs, salário maternidade, recursos administrativos e outras demandas, onde deliberadamente o INSS tem demorado meses e até anos para concluir a análises de requerimentos, sendo que após longa espera, mais de 70% das solicitações 
tem sido indeferidas arbitrariamente, em claro sinal de desrespeito aos usuários do sistema;

07) Os direitos trabalhistas, que foram solapados com Michel Temer, no governo Bolsonaro, foram ainda mais precarizados com diversos projetos patrocinados pela base aliada no Congresso Nacional, e sabemos que, caso presidente se reeleja, a sua equipe econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, prepara um pacotaço contra os segurados do INSS e trabalhadores em geral, onde dentre as maldades previstas, está o fim da correção das aposentadorias e salário mínimo pela inflação, e também a proibição de deduzir despesas médicas e educação, da declaração do Imposto de Renda. Também é importante frisar que, durante todo o mandato do atual presidente, não houve nenhum único aumento real sobre a correção em perdas das aposentadorias, pensões e piso nacional de salário mínimo;

08) Com ampla maioria no Congresso Nacional, ficará fácil ao governo Bolsonaro aprovar todas as medidas econômicas, no campo previdenciário e trabalhista, que atendam ao poder econômico dominado por empresários do capitalismo selvagem, e prejudique ainda mais os segurados da Previdência Social e trabalhadores, de forma geral, sob todos os aspectos;

09) O presidente Jair Bolsonaro, passou todo o seu primeiro mandato jogando a favor do poder econômico, e seu governo não poupou esforços para tirar direitos dos trabalhadores, aniquilar programas sociais, promover a destruição das florestas, patrocinar a grilagem de reservas indígenas e liberar indiscriminadamente o uso de armas de fogo para a população. Imagina, o que pode acontecer caso obtenha nas urnas um segundo mandato?. Seria referendar tudo de ruim que está aí atualmente;

10) O que está em jogo neste momento, é bem mais do que a cortina de fumaça das controversas pautas de costumes e religião, que o bolsonarismo tenta utilizar para camuflar as verdadeiras intenções do regime de governo pretendido por Jair Bolsonaro e seu projeto neo liberal e perverso para a economia brasileira, onde está em marcha a volta da política da exclusão social, com os ricos ainda mais ricos, e os pobres na miséria comendo com sua família ossos e pele de galinha para não morrer de fome.

Pense, reflita e vote com consciência e responsabilidade. No dia 30/10/22, o futuro do Brasil está em nossas mãos!

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