Para ex-ministro da Previdência há represamento intencional do INSS na concessão de direitos aos segurados
Os últimos dados de requerimentos em estoque mostram que, em todo o ano de 2021, praticamente não houve redução na fila. Em abril, eram 1.833.815 e, em julho, 1.844.820. Além disso, houve aumento se comparado com 2020, quando havia cerca de 1,5 milhão de pedidos na fila.
Passado mais de 1 ano, e mesmo após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) terem validado por unanimidade um acordo entre o Ministério Público Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que uniformiza prazos para perícias médicas na concessão de auxílios e benefícios, os atrasos na concessão dos direitos dos segurados continuam como tem sido desde o início do atual governo.
O acordo prevê que o INSS fará as perícias em prazos que variam entre 30 e 90 dias, conforme o tipo de benefício solicitado. No entanto, os prazos acordados não tem sido respeitado por parte da Previdência Social, que alega falta de pessoal, mesmo já tendo contratado em regime especial 7.500 ex-militares e servidores aposentados para suprir o suposto déficit de material humano em seus quadros.
Na semana passada entramos em contato com o ex-ministro da Previdência Social no governo Lula, Ricardo Berzoini, buscando sua visão sobre os graves problemas que afligem os segurados do INSS no governo Bolsonaro, onde rotineiramente são desdenhados e humilhados em gigantescas filas de espera na busca dos seus direitos previdenciários. Leia abaixo.
Pergunta: Vítimas do INSS
Sabemos que o INSS sempre teve os seus gargalos, mas no atual governo definitivamente entrou no fundo do poço, como jamais visto antes. Seria muito importante que o Senhor como um ex-ministro da Previdência Social, busque junto à equipe de Lula um plano de emergencia para desencalhar os quase 2 milhões de requerimentos em análise com pedidos de aposentadorias, pensões, BPCs, auxílios por incapacidade, salários maternidade e outras demandas pendentes no âmbito do INSS, e que esse assunto entre de forma cabal e prioritária na pauta de campanha do ex-presidente. Sabemos que existe um déficit de servidores na Previdência Social, no entanto, é mais que evidente que a nossa estrutura previdenciaria, que está desde o início da era Bolsonaro sob o domínio e ordens do ministério da economia, tem trabalhado para dificultar ainda mais os trâmites dentro do combalido INSS. Nos últimos anos, passamos pelo duro golpe da reforma da Previdência e em seguida o acúmulo de processos sem conclusão, com o firme propósito de prejudicar de forma cruel o segurado do sistema. O que vivemos hoje dentro da Previdência, é um verdadeiro desalento com beneficiários sofrendo sistemático descaso e humilhação, no momento de fragilidade em suas vidas, em que buscam por seus direitos inexplicavelmente negados, por esse governo carcomido e insensível. Como gerenciar esse déficit desumano e qual a sua percepção da situação atual?
Resposta: Ricardo Berzoini
A solução é simples. Assim como nós eliminamos as filas, há quase 20 anos, investimos em pessoal, tecnologia e passamos a conceder a maior parte dos direitos (não gosto de chamar de benefícios) em 30 minutos. Eu, os ex-ministros Luiz Marinho, José Pimentel e Carlos Gabas, vamos ajudar a elaborar um plano de ação imediata. No entanto, tudo indica que esse represamento é intencional e não operacional. Estaremos juntos em defesa do povo trabalhador.
Pergunta: Vítimas do INSS
Sabemos que o INSS sempre teve os seus gargalos, mas no atual governo definitivamente entrou no fundo do poço, como jamais visto antes. Seria muito importante que o Senhor como um ex-ministro da Previdência Social, busque junto à equipe de Lula um plano de emergencia para desencalhar os quase 2 milhões de requerimentos em análise com pedidos de aposentadorias, pensões, BPCs, auxílios por incapacidade, salários maternidade e outras demandas pendentes no âmbito do INSS, e que esse assunto entre de forma cabal e prioritária na pauta de campanha do ex-presidente. Sabemos que existe um déficit de servidores na Previdência Social, no entanto, é mais que evidente que a nossa estrutura previdenciaria, que está desde o início da era Bolsonaro sob o domínio e ordens do ministério da economia, tem trabalhado para dificultar ainda mais os trâmites dentro do combalido INSS. Nos últimos anos, passamos pelo duro golpe da reforma da Previdência e em seguida o acúmulo de processos sem conclusão, com o firme propósito de prejudicar de forma cruel o segurado do sistema. O que vivemos hoje dentro da Previdência, é um verdadeiro desalento com beneficiários sofrendo sistemático descaso e humilhação, no momento de fragilidade em suas vidas, em que buscam por seus direitos inexplicavelmente negados, por esse governo carcomido e insensível. Como gerenciar esse déficit desumano e qual a sua percepção da situação atual?
Resposta: Ricardo Berzoini
A solução é simples. Assim como nós eliminamos as filas, há quase 20 anos, investimos em pessoal, tecnologia e passamos a conceder a maior parte dos direitos (não gosto de chamar de benefícios) em 30 minutos. Eu, os ex-ministros Luiz Marinho, José Pimentel e Carlos Gabas, vamos ajudar a elaborar um plano de ação imediata. No entanto, tudo indica que esse represamento é intencional e não operacional. Estaremos juntos em defesa do povo trabalhador.

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