Carta aberta à Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal

Excelentíssimos(as) Senadores(as)
da Comissão de Assuntos Sociais
do Senado Federal:
Temos ao longo de muitos anos assistido a uma crescente degradação dos serviços demandados à Previdência Social brasileira. No entanto, é sabido e notório que essa situação nos últimos 3 anos saiu do campo das deficiências para a quase completa falência do atendimento das necessidades dos segurados. Talvez para vocês, essa seja a versão nova de uma velha história. Entretanto para nós, as vítimas do INSS, este é um problema cada dia mais angustiante e difícil de suportar. São mais de 1,7 milhão de solicitações de aposentadorias, pensões, auxílios doença e maternidade, BPC, recursos administrativos e outras demandas, em uma gigantesca fila de requerimentos aguardando há meses e até anos por uma simples conclusão dos processos. O que mais incomoda a aqueles que buscam por um benefício no INSS é a falta de resposta e o desdém dispensado aos segurados. Particularmente para os contribuintes do sistema que pagam a conta, é revoltante precisar usar em algum momento os seus direitos e descobrir indignados o tamanho do descalabro que é a nossa Previdência Social.
Sabemos das dificuldades que afligem o sistema, como o déficit de pessoal e as adversidades ocasionadas pela pandemia do Coronavírus. Como também da adaptação do sistema Dataprev à Emenda Constitucional nº 103/2019. Sendo que neste último caso houve tempo hábil anterior e posterior à reforma da previdência, suficientes para tais adequações. No entanto, é mais que evidente que o maior problema hoje do INSS está na má gestão administrativa e também na ausência de direção à uma força de trabalho desmotivada e consequentemente descomprometida com suas obrigações funcionais.
Do total dos 1,7 milhão de requerimentos, existem 1,2 milhão esperando pela primeira avaliação do Instituto Nacional do Seguro Social. Teoricamente os outros 477 mil já passaram pela análise do instituto e aguardam que o segurado apresente documentação para serem concluídos. Todavia, na prática, desses 477 mil informados como "em exigência" pelo INSS, grande parte não passa de processos com a documentação enviada pelo segurado, porém, aguardando pela análise da exigência por meses. Daí a mudança enganosa de status "em análise" para "cumprimento de exigência" que continua como exigência até a interminável conclusão. É assim que a desordem administrativa da Previdência tem manipulado os números apresentados aos meios de comunicação. Ou seja, uma conta que não se sustenta, logo não fecha.
Também é difícil de entender como o INSS diminuiu drasticamente o seu atendimento presencial em 70% e os milhares de servidores que ficaram disponíveis não conseguem dar conta de um serviço que antes era realizado concomitantemente com as agências 100% abertas ao público?. Diante dessa constatação é de se imaginar que o trabalho em home office trouxesse maior produtividade e eficiência aos números, o que não tem ocorrido no dia a dia como se esperava. Afinal de contas, trabalhar em casa não é o mesmo que estar em período sabático, e como tal a produtividade é a prova do dever cumprido.
Excelentíssimos(as) Senadores(as) dessa digníssima Comissão de Assuntos Sociais, nós vítimas dessa situação perversa precisamos do seu apoio. Os senhores Leonardo Rolim e Bruno Bianco Leal precisam ser cobrados e oferecer respostas concretas aos resultados dos seus trabalhos na ponta. Chega de justificar o injustificável. Ninguém aguenta mais essa espera desumana, que nunca termina. Do lado de cá não é compreensível que trabalhadores contribuintes da Previdência Social tenham que ser mais pacientes do que fomos até aqui, com enormes dificuldades e prejuízos, enquanto a ineficiência da Previdência Social conta com a benevolência daqueles que deveriam através do gerenciamento, dar o exemplo e fazê-la funcionar.
Temos ao longo de muitos anos assistido a uma crescente degradação dos serviços demandados à Previdência Social brasileira. No entanto, é sabido e notório que essa situação nos últimos 3 anos saiu do campo das deficiências para a quase completa falência do atendimento das necessidades dos segurados. Talvez para vocês, essa seja a versão nova de uma velha história. Entretanto para nós, as vítimas do INSS, este é um problema cada dia mais angustiante e difícil de suportar. São mais de 1,7 milhão de solicitações de aposentadorias, pensões, auxílios doença e maternidade, BPC, recursos administrativos e outras demandas, em uma gigantesca fila de requerimentos aguardando há meses e até anos por uma simples conclusão dos processos. O que mais incomoda a aqueles que buscam por um benefício no INSS é a falta de resposta e o desdém dispensado aos segurados. Particularmente para os contribuintes do sistema que pagam a conta, é revoltante precisar usar em algum momento os seus direitos e descobrir indignados o tamanho do descalabro que é a nossa Previdência Social.
Sabemos das dificuldades que afligem o sistema, como o déficit de pessoal e as adversidades ocasionadas pela pandemia do Coronavírus. Como também da adaptação do sistema Dataprev à Emenda Constitucional nº 103/2019. Sendo que neste último caso houve tempo hábil anterior e posterior à reforma da previdência, suficientes para tais adequações. No entanto, é mais que evidente que o maior problema hoje do INSS está na má gestão administrativa e também na ausência de direção à uma força de trabalho desmotivada e consequentemente descomprometida com suas obrigações funcionais.
Do total dos 1,7 milhão de requerimentos, existem 1,2 milhão esperando pela primeira avaliação do Instituto Nacional do Seguro Social. Teoricamente os outros 477 mil já passaram pela análise do instituto e aguardam que o segurado apresente documentação para serem concluídos. Todavia, na prática, desses 477 mil informados como "em exigência" pelo INSS, grande parte não passa de processos com a documentação enviada pelo segurado, porém, aguardando pela análise da exigência por meses. Daí a mudança enganosa de status "em análise" para "cumprimento de exigência" que continua como exigência até a interminável conclusão. É assim que a desordem administrativa da Previdência tem manipulado os números apresentados aos meios de comunicação. Ou seja, uma conta que não se sustenta, logo não fecha.
Também é difícil de entender como o INSS diminuiu drasticamente o seu atendimento presencial em 70% e os milhares de servidores que ficaram disponíveis não conseguem dar conta de um serviço que antes era realizado concomitantemente com as agências 100% abertas ao público?. Diante dessa constatação é de se imaginar que o trabalho em home office trouxesse maior produtividade e eficiência aos números, o que não tem ocorrido no dia a dia como se esperava. Afinal de contas, trabalhar em casa não é o mesmo que estar em período sabático, e como tal a produtividade é a prova do dever cumprido.
Excelentíssimos(as) Senadores(as) dessa digníssima Comissão de Assuntos Sociais, nós vítimas dessa situação perversa precisamos do seu apoio. Os senhores Leonardo Rolim e Bruno Bianco Leal precisam ser cobrados e oferecer respostas concretas aos resultados dos seus trabalhos na ponta. Chega de justificar o injustificável. Ninguém aguenta mais essa espera desumana, que nunca termina. Do lado de cá não é compreensível que trabalhadores contribuintes da Previdência Social tenham que ser mais pacientes do que fomos até aqui, com enormes dificuldades e prejuízos, enquanto a ineficiência da Previdência Social conta com a benevolência daqueles que deveriam através do gerenciamento, dar o exemplo e fazê-la funcionar.
Na oportunidade, pedimos a todos(as) os membros titulares e suplentes dessa Comissão, que não nos deixem só nesta luta.

Senador o senhor já esteve em uma agência do INSS? Já dependeu de alguma coisa mínima qualquer da Previdência? Se não, sorte a sua. Porque só quem passa por um perrengue real é que sabe. É muito humilhante meu senhor 😔
ResponderExcluirOiiii fia de Deus, onde tu já viu político em fila em? Imagina se for um excelentíssimo senador. É ruimmm em? 😂
ExcluirContinua votando em Temer e Bolsonaro que vocês vai continua sendo muito bem tratado no INPS. Agradeçam os bonitinhos que elegeu esse desgoverno. Quem tem parente que faleceu no covid é que sabe o governo ruim que o Brasil tem.
ResponderExcluirGenteee, eu estou com auxílio maternidade pra receber desde setembro de 2020 e não saí de análise. Ligo no 135 nunca eles ajudam. Abri reclamação na ouvidoria e mandaram aguardar. Enfim, uma verdadeira esculhambação o INSS. Quem pode me dar uma orientação? Alguém pode me ajudar, por favor? Outra coisa, o site aqui tem os contatos desse senador nas redes sociais? Vou aguardar, obrigado 😘
ResponderExcluirOlá, boa noite!!!
ExcluirInfelizmente como você fez o comentário como anônima, não tenho nem um dado seu que possa ser usado para resposta. Mensagens com dúvidas, informação ou qualquer outro contato, deverão ser encaminhadas via o formulário Fale Conosco na aba superior esquerda do home da página principal. Vou te dar feedback aqui, porém, você só irá ver se retornar nesta matéria. Vamos lá. Olha, como o seu requerimento já tem mais de 5 meses e nesse tempo não houve nenhum pedido de exigência ou análise por parte do INSS, a solução mais rápida que vislumbro, é uma ação imperando um mandato de segurança junto ao Juizado Especial Federal mais próximo de seu domicílio. É uma ferramenta de resposta rápida onde o juiz vai analisar a situação e conceder uma liminar obrigado o INSS a concluir seu processo em um prazo determinado, ou também poderá negar. É acionar pra ver. No entanto com esse tempo todo não vejo como você possa ter um pedido desses indeferido. A outra vantagem é que nesse tipo ação você não vai precisar de advogado na 1a instância. Talvez depois. Espero ter ajudado de alguma forma. Abço e obrigado pelo comentário. Seguem os contatos abaixo:
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É duro minha gente. Nois estamo sendo tratado pior que um cachorro vira lata de rua pelo INSS. Ficar pedindo pra político olha pelos pobre é acreditar em papai Noel. Quero ver. Kkkkkk
ResponderExcluirSenador Petecão, meu conterrâneo iluste. Dê uma atenção especial ai nessa comissão que o senhor vai presidir. Precisamos de um acreano madeira de lei para chegar junto desses caras do INSS, porque a coisa tá correndo solta meu amigo. Minha mulher tá desde junho de 2020 aguardando por uma tal de análise que nunca acaba e as contas não para de chegar. Nunca vi tanta falta de respeito desse jeito. Tem que ter intervenção na Previdência, igual o nosso presidente fez agora na Petrobras. Não quer trabalhar rua.
ResponderExcluir
ResponderExcluirSenhores senadores e senadoras não deem as costas pro seus eleitores depois de eleitos. Não se esqueçam que 70% das pessoas que procuram o INSS, é gente humilde que tem direito a sua aposentadoria ou qualquer outro benefício como auxílio doença. Não sejam cruel com quem te colocou ai. Tenham a consciência honesta e durmam tranquilos.